sexta-feira, 18 de março de 2011

Um homem e uma "série" de problemas




Patricia Toni Firmino

Charlie Sheen é um quarentão-problema. Drogas, sexo e confusões de qualquer tipo são as palavras-chave para encontrá-lo no Google ou na vida. Ultimamente, seus problemas pessoais têm sido mais comentados que seu próprio trabalho. Sheen é o protagonista da série americana Two and a Half Men, no ar desde 2003. No seriado, seu nome também é Charlie, mas ganha o sobrenome de Harper. E esta é uma das poucas diferenças entre o Charlie real e o da ficção.
O seriado, criado por Chuck Lorre e Lee Aronsohn, conta a história de um solteirão bem de vida, que vive em uma casa na praia de Malibu, tem muita facilidade com as mulheres e adora apreciar as iguarias do álcool. Seu estilo de vida casual em é interrompido quando seu irmão Alan (Jon Cryer), que está no meio de um divórcio, e seu sobrinho de 10 anos Jake (Angus T. Jones), chegam para morar com ele.
A sintonia entre os três atores explica o sucesso da série que atraiu em 12 temporadas, mais de 15 milhões de expectadores. Apesar de interpretarem uma família incomum, apresentam-se com muita naturalidade, parecendo serem vizinhos conhecidos de quem assiste. Fazem jus ao salário “modesto” que ganham. Somente o do mais jovem  deles, Angus, está na casa dos 250 mil dólares.
Em um universo repleto de homens ou “quase homens”, como o título sugere, duas mulheres roubam a cena. A mãe dos irmãos Harper, Evelyn (Holland Taylor) e a empregada doméstica Berta (Conchata Ferrell) aparecem, de longe, nos melhores momentos. O destaque das duas atrizes foi confirmado pela frequencia de suas aparições. Nas primeiras temporadas, tanto Evelyn quanto Berta apareciam em epsódios exporádicos. Nas duas últimas temporadas, não havia cena em que pelo menos uma das duas estivesse presente.
Os diálogos brilhantes repletos de ironias, humor ácido e inteligência conquistaram aplausos da critica e do público. A série tem todos os motivos para se consagrar na TV como o aclamado “Friends”. Só precisam alimentar uma coisa: O juízo de Charlie Sheen.

2 comentários:

  1. Tem muita gente criticando o cara, mas pra falar a verdade acho que ele se deu "bem" pra caramba. Na verdade as duas partes. Os produtores ganham uma nota preta com os direitos e a venda da série, enquanto Sheen se populariza e ganha dinheiro do mesmo jeito.

    De qualquer maneira, não tô nem ligando pra isso. Continuarei reassistindo a série sem nenhum problema.

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  2. E o grandão da CBS quer o cara de volta, ou nada de próxima temporada de TAAHM

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