Letícia Yajima
'Paixão - Fanatismo - Amor'...
Sentimentos que nascem sem a gente menos esperar. É engraçado pensar em como essas emoções surgem em relação a um time de futebol.
Já vimos torcedores revoltados com a perda de um título que começam a destruir o estádio do próprio clube que juraram amor eterno, já vimos torcidas organizadas se enfrentando antes, durante e pós jogo, já vimos jogadores brigando em campo. Mas isso não é amor. Como diria o Twitter @naoehamor e outros similares "o amor é outra coisa".
Resolvi postar sobre isso, pois um amigo meu discutia comigo nesse sábado pela manhã sobre não torcer mais, pois o futebol perdeu o encanto. Mas defendi a tese de que o tal "encanto" só acaba se a gente plantar em nossos corações a semente de que o futebol se marginalizou. Porque torcer é algo maior que violência. Torcer é você assistir um jogo e quase ter um ataque cardíaco. É xingar o árbitro. É falar mal do maior rival. Mas não é destruir estádios, apedrejar ônibus, agredir um jogador.
O maior exemplo de jogador que foi embora para o exterior por causa disso foi o Kaká. Gente vocês lembram? Ele estava machucado, a torcida cobrando, ele sendo vaiado em campo e derrepende ele foi vendido por US$ 8 milhões. Só 8 gente!
(Ok, o Kaká ama o São Paulo e ele voltaria com o maior carinho para o clube, mas não é disso que estou falando).
Estou falando de como um torcedor que na minha sincera opinião não ama um time de verdade faz uma coisa dessas. Agredir os outros não vai fazer com que seu time volte a jogar bem.
O papel de um torcedor deve ser apoiar o time até o fim. É isso que esperamos de todos os torcedores do mundo! Paz no futebol. Para que pais possam levar seus filhos aos estádios. Para que famílias possam voltar a se divertir em jogos de finais de semana.
Torcer é algo que não tem explicação, simplesmente acontece.
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