Bruno Naure
José Alencar se foi.
Perdeu a batalha de 13 anos contra a doença, mas deixou uma grande marca no Brasil, a população aprendeu a gostar de Alencar e ele está sendo cremado hoje com honras de chefe de estado.
Exemplo de político José Alencar foi o escolhido para ser vice-presidente de Lula no primeiro mandato para ganhar a confiança do empresariado nacional já que ele era um empresário respeitado
E no decorrer dos oito anos mostro-se um verdadeiro progressista com a capacidade de fazer duras críticas à política econômica do País sem que necessariamente isso significasse uma ruptura com o governo ou com o presidente Lula como faz um verdadeiro progressista
Talvez se a política nacional tivesse mais alguns Alencares às coisas estariam muito melhores.
Mas a realidade não é bem assim na mesma semana em que perdemos um grande político tivemos mais uma mostra da banda podre da política nacional.
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) deu uma infeliz declaração ao programa CQC, da Bandeirantes, perguntado pela cantora Preta Gil se o filho dele se apaixonasse por uma pessoa negra ele respondeu que não discutiria essa promiscuidade com ninguém e que seus filhos haviam sido muito bem educados.
Bolsonaro ironicamente faz parte da comissão de Direitos Humanos na Câmara dos Deputados, mas tem uma visão daqueles que apóiam ainda hoje o regime militar ele, inclusive, já disse que admira os generais torturadores Médici, Geisel e Figueiredo. E Agora vai a televisão e dá uma declaração racista como essa o mínimo que ele deveria fazer era pedir desculpas pela declaração em rede nacional e depois sair da comissão de Direitos Humanos.
Infelizmente nem todos são progressistas de verdade e nem deveriam ocupar o cargo que ocupam, mas essa é mais uma das aberrações que acontecem na política nacional e nada podemos fazer a não ser esperar a próxima eleição.