Patricia Toni Firmino
Desta vez este texto vai fazer jus ao gênero opinativo. Venho aqui dar minha verdadeira opinião, meu juízo de valor, toda minha parcialidade. Eu amo a Martha Medeiros! E isso é bem pessoal mesmo. Apesar de eu colocar minha mão no fogo pela opinião de qualquer outra mulher. Acredito que não há no planeta, quiçá no universo, alguma moça que não sinta o íntimo se mexer, o coração acelerar e a cabeça se revirar ao ler qualquer linha escrita por essa mulher.
Para os (inacreditáveis) desavisados, apresento-lhes está grande figura: Martha Medeiros nasceu em Porto Alegre , em 1961, e exerce as funções de publicitária, jornalista, escritora, poeta e, sem querer querendo, psicóloga, melhor amiga, mãe ou simplesmente a única pessoa que consegue entender com a alma todos os problemas existenciais femininos.
Ela ficou mais conhecida pelo grande público após a adaptação de seu livro para o filme Divã (2009), interpretado pela não menos brilhante Lilia Cabral, mas desde 1985 escreve crônicas que abordam o cotidiano feminino. E mais do que isso: entende como ninguém os conflitos, as alegrias que aos olhos masculinos parecem inúteis, as tristezas que aos olhos masculinos cheiram como drama, as dúvidas que são difíceis de explicar de toda mulher que se preze.
Vamos fingir que eu nunca passei por nenhum problema emocional/sentimental/amoroso e mesmo assim resolvi ler Martha. Ela também entende. Entende a simplicidade do equilíbrio, a sobriedade de estar isenta a qualquer sentimento, o amadurecimento que se consegue na marra ou a naturalidade de ser natural, sem que isso seja redundância.
Eu vou continuar me debulhando em elogios e ainda não vai ser possível explicar. Deixo aqui um dos meus textos preferidos e o link para quem quiser ver mais. Afinal, a felicidade só é plena se compartilhada. E esta mulher me faz feliz!
"Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro antes, durante e depois de te encontrar. Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar. Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência, pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida permanência."
Martha Medeiros
Patty, sou uma inacreditável desavisada! Rs... Vou bisbilhotar sobre ela! Ah, adorei o texto... Parece que estamos conversando! ;)
ResponderExcluiradorei *-*
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