quinta-feira, 5 de maio de 2011

Papa pop


Francine Bezerra

Como o bem humorado  Tutty Vasques bem disse em sua editoria de humor do Estadão online, a morte de Osama ofuscou a beatificação do papa João Paulo II. Isso é triste para especialistas que afirmam que o acontecimento é um tipo de marketing católico para “contabilizar fiéis”. Mas o nome não é esse. Acho que os especialistas não sabem a diferença entre evangelizar e de arrecadar fiéis. O próprio papa Bento XVI disse há pouco tempo atrás que não quer católicos que só dizem ser católicos, não se pode ser “morno”. Todas as Igrejas do mundo querem converter fiéis. Evangelizar não deixa de ser um tipo de marketing para Jesus. E isso não é do mal, porque é um dos poucos "marketings" voltados para o bem.


Karol Wojtyla nasceu na Polônia e perdeu a mãe aos nove anos de idade. Bastasse um fato desse para desanimá-lo quando, ao se tornar jovem, alemães invadiram a Polônia e ele teve que trabalhar como operário em uma mina. Ele conta que foi ali que conheceu o verdadeiro limite do cansaço físico humano.

Depois de uma vasta carreira religiosa, no dia 15 de Outubro de 1978, o cardeal polonês é eleito papa. Ele rompeu com a tradição de mais de 400 anos de eleger papas de origem italiana. Assumiu o nome de João Paulo II em 22 de Outubro de 1978. 

O papa foi um grande exemplo de homem para todos.  E é isso que a Igreja busca, mostrar que assim como Jesus podemos buscar a santidade que o papa tanto buscou em sua vida. Isso é exemplo para os jovens que ele conquistou mundo afora. Tudo o que uma Instituição precisa para se perpetuar: jovens com disposição e engajamento. E esse tipo de engajamento cristão não tem preço para o futuro da humanidade.

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