Galliano após o desfile na semana de moda em Paris em 2010 Foto: http://estilo.uol.com.br/moda/ |
Cá Carvalho
Na sexta-feira, 15/04, John Galliano foi demitido da marca que carrega seu nome. A marca tem 91% de suas ações pertencentes a Christian Dior AS. A decisão de afastar Galliano foi tomada pelo próprio Christian Dior. Até que um novo estilista seja contratado, a criação de grife será feita pela equipe de estilo que já trabalhava na empresa.
De acordo com o site WWD, a empresa já recebeu propostas de venda. Mas a venda ainda não faz parte dos planos da Dior.
Em fevereiro deste ano, uma das maiores marcas do grupo de artigos de luxo LVMH, a grife Christian Dior demitiu John Galliano do cargo de diretor criativo, após a divulgação de um vídeo em que o estilista aparece em um bar parisiense gritando insultos a um casal com ofensas racistas e antissemitas, que é o preconceito ou hostilidade contra judeus baseada em ódio contra seu histórico étnico, cultural ou religioso. Além disso, Galliano afirma no vídeo que ama Hitler.
Na época, o presidente-executivo da Dior, Sidney Toledano, disse em entrevista a revista de moda Elle que a empresa estava estudando nomes possíveis para tomar o lugar de Galliano e que o desenvolvimento criativo da marca não havia sido interrompido.
Na opinião de alguns críticos de moda, Galliano que ficou conhecido por suas criações dramáticas e teatrais, teria perdido a sintonia com os estilos conservadores, minimalistas e sóbrios que ganharam a preferência durante a crise financeira.
Entre os possíveis nomes cogitados para substituir John Galliano no cargo de diretor criativo da Dior estão Peter Copping, da Nina Ricci, Riccardo Tischi, da Givenchy e Phoebe Philo, da Celine. As duas últimas marcas já fazem parte do grupo LVMH.
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