Veteranos e calouros do curso de Biomedicina da Universidade Mogi das Cruzes |
Francine Marcondes
O fim do primeiro semestre do ano me faz lembrar o começo do segundo - e no meu caso último do curso - que me faz lembrar de trote. Isso, esse mesmo, o trote universitário. Para alguns o momento mais esperado, para outros o mais temido.
Em 2008, quando ingressei na faculdade achava que o trote era a maneira mais fácil de conhecer pessoas legais, fazer novas amizades, de fazer parte de algum grupo. E de fato, é. Hoje, quase anos depois de ter passado pela sonhada experiência, decidi fazer um balanço do que aprendi sobre ele (já que passei por isso DUAS vezes):
1) O curso de jornalismo não é o melhor para quem quer vivenciar essa aventura. Digo, quem opta por jornalismo costuma ser mais centrado e apesar de muito comunicativo, não quer ser o foco da zuação (HÁ EXCEÇÕES);
2) Não faz bem pular essa etapa. É nela que conhecemos pelo menos UMA pessoa que nos acompanhará até o fim do curso, ainda que as outras dez não valham e não te acrescentem nada, é sempre bom interagir e ver o quão sem limite as pessoas podem ser.
3) Se optar pular essa etapa, não condene seus colegas. Pois é, você tem todo o direito de achar esse momento chato, mas todos os outros tem o direito de achar legal.
4) Guarde parte do dinheiro que você juntar no semáforo para comprar roupas novas. Nada mais justo, ja que as que estarão no seu corpo não servirão mais nem para pano de chão.
5) E por último: Tenha CUIDADO! Eu já vi gente morrer. Sim, citei no item 3 algo sobre limites. Alguns veteranos (destaque para os de medicina da UMC) não conhecem essa palavra e vão querer que você beba até morrer ou que fique no sol até sofrer queimaduras de décimo grau.
Quem sabe do seu limite é você. Portanto, não deixe que seu ritual de "boas vindas" seja violento ou humilhante. Trote feliz é trote saudável!
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