Quem? Bernie Ecclestone é um empresário inglês, dono dos direitos de transmissão da Fórmula 1 (F1), suas companhias também dominam a administração, estrutura e logística de cada Grande Prêmio (GP) de F1.
No livro ”No Angel: The Secret Life of Bernie Ecclestone”, o autor Tom Bower, revela que o piloto Fernando Alonso na temporada 2007, pediu a Ron Dennis, chefe de equipe da Mc Laren, que deixasse o carro de Lewis Hamilton, com menos combustível para que o então estreante não pudesse completar a partida.
Até que ponto você acha que “faz parte” do esporte tentar sabotar um companheiro de equipe?
Corrida boa é aquela que tem várias ultrapassagens, jogo limpo, posições ganhadas “na raça”. Todos criticaram o Rubinho (Rubens Barrichello) quando ele tirou o pé para o Schumacher ganhar. Mas o que o Alonso fez não é igual ou pior que a atitude da Ferrari em relação aquele GP?
Não estou tentando defender o Rubinho, afinal gosto do Alonso e se fosse para ser justa comigo mesma aqui nessa editoria, eu faria um texto lindo defendendo o Fernando. Mas vou escrever aqui o que sinto em relação a esses joguinhos sujos que ocorrem com mais frequência do nós (amantes da F1, do futebol e de qualquer outro esporte) queremos.
É revoltante saber que ainda existe esse tipo de coisa nos esportes. Temos que parar de colocar sempre o dinheiro e o “nome” das pessoas na frente da habilidade e da técnica. Estamos em um mundo, onde jogadores de futebol vão jogar no Oriente Médio por causa do dinheiro, jogadores se naturalizam para jogar por outras seleções sem ter realmente algum propósito, pilotos ultrapassam companheiros de equipe em corridas “na maldade” com a intenção de tirá-los da pista, esse tipo de atitude é cada vez mais comum.
O que nos resta é esperar o GP da Austrália e torcer por uma F1 cheia de emoções e sem compras de resultados.
Interessantes suas observações, Letícia. Cabe uma reflexão: até que ponto o comportamento dos atletas reflete o disputado cotidiano em outras áreas da vida, como o mercado de trabalho?
ResponderExcluir